quarta-feira, 30 de maio de 2007

Nada muda


Os dias são os mesmos
As fantasias acompanham o vento sem se moldar
O vento que continua soprando sem direção
As ondas continuam desgastando as pedras
Pedras tão pequenas quanto uma rosa
Mas tão duras quanto à brutalidade que um mar sereno pode mostrar
Tudo se mantém devagar, sem correr nem pra lá nem pra cá.
A paisagem não se altera nada se revela.
Mantém-se o choro de outrora
O ritmo das lágrimas é o mesmo...
Mantém-se o barulho do silêncio
O ritmo do coração é o mesmo...
Mantém-se a andar mesmo com os olhos fechados
O ritmo dos passos não aumenta... Nem nada de novo se inventa
Continuam todos no mesmo lugar, e eu sem nem mesmo me notar.

E ainda assim... Do que adianta o vento soprar..lá ou cá...trazer isso ou aquilo
Se ainda bate nas grades até me encontrar?

Mas se algo mudar, se alguém conhecer o “querer”
Grite para avisar!
Pois tudo está tão no seu devido lugar
Que é capaz de eu nem notar
Que o vento parou de soprar...

~Lugh~

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